Habitas minha solidão na cama
Com tua companhia silenciosa
Pelos vales sombrios da minha mente
Vagueias pelo lado negro, presença maliciosa
Protege-me com tua presença
Salva-me! Anjo Negro!!
Deus da minha intimidade...
Entrego meu corpo em tuas mãos
Para despir minha intimidade sexual
Não pertenço aos desejos de ninguém
Diante das mentiras profetizadas
Sou o cálice de sangue que mata a sede
Do homem de palavras dissimuladas
Salva-me! Anjo Negro!!
Percorra as consciências mundanas
E veja o quanto são enganadores
Aqueles que vomitam as palavras amorosas
Só você pode andar pelas sombras
Ver os profanadores do templo sagrado
Das suas luxúrias secretas de amantes
Dos seus desejos perseguidos pela lei do injustiçado
Salva-me! Anjo Negro!!
Desse mundo imundo que habito
Onde só vejo gente demente de alma
Mundo insano dos jardins do éden maldito!
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