Quero-te no amor
desmedido da paixão adolescente,
De desejo incoerente e desconexo,
sem causa e razão.
Em devaneios insensatos e
delirantes da vontade fugaz,
Sem o receio capaz de culpa,
na inocência da emoção.
Desejo-te sem controle
absoluto da lógica adequada,
Sem medida conhecida,
desatinada, sem pretexto.
Na coerência ilógica e
descabida do dilúvio delirante,
Sem o medo da sorte,
amando-te no meu contexto.
Por ti sou irresponsável e
extravagante como o sentimento,
Arrebatador como o tormento
e exótica como num sonho
.Na excentricidade ajustada e
exagerada do reino eterno,
Sem a temeridade do inverno,
amar-te-ei indelevelmente.
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