quinta-feira, 3 de junho de 2010

VIDAS PARALELAS


VIDAS PARALELAS

Não sei o que o tempo reserva

Nem tento entender o porquê

Eu sigo o brilho do sol

O brilho, segue você.

Você vem a vai com o vento

Eu deixo o tempo passar

Você, é tormenta, explosão

Eu sou, o momento, ilusão.

Seguimos como paralelas

Riscando o caminho com giz

Seu risco é corrido, ligeiro

O meu, tal e qual cicatriz.

Eu sento no meio da festa

Você quer dançar e pular

Eu vivo na beira do espaço

Você o espaço a ocupar.

Opostos, mas tão parecidos

Grãos de areia, ondas do mar

Você sonha em vida corrida

Em sonhos, vivo a te amar.

ESSE DIVINO POEMA É PARA UM MERENGUERO

BANDOLERO QUE APRENDI A AMAR

YEGOR GOMEZ...

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